sábado, janeiro 28, 2006

Kitsch! No matter. Well, stout yeoman, four ounces of Caerphilly, if you please.

Somos intransitivos. Adoramos o absoluto, e a ele nos subjulgamos, nos tornamos seus escravos pois por ele estamos apaixonados. Tudo é platônico. Tudo é kitsch. Ser livre. Amar. Amor. Inteligência. Lagarto ao molho madeira. Temos inúmeras denominações para diferentes tons de azul, mas nos prendemos a um único ideal de liberdade, sonhamos em sermos livres, em amarmos e sermos amados, em absoluto. Sem nuance alguma. Um se pergunta como é possível ser livre se sua liberdade acaba onde a do próximo começa. Um afirma que nunca seremos livres, e outro afirma que você é livre para invadir a liberdade de quem estiver no caminho da sua. Sim, conceitos simples, não estou questionando o que é a liberdade. Apenas ressaltando que o lagarto ao molho madeira da sua mãe não é o mesmo que você comeu naquele hotel e gostou tanto.