sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Natural Born Preguiçoso.

Recentemente chegou a empresa em que trabalho uma linda gaúcha de Novo Hamburgo.
Numa conversa de entrosamento, “Da boss” disse a ela para não agregar aos seus costumes a preguiça clássica(?) do baiano, em tom de brincadeira.
Alguns disseram logo: “Eu não sou preguiçoso!”. Contrariando meus colegas de trabalho, sai em defesa desse pecado capital.
A preguiça na verdade é à base de toda criatividade humana. Sem ela, ainda moraríamos em cavernas e teríamos hábitos primatas.
Exemplificando: Não fosse a preguiça de caçar todo dia, não teríamos aprendido a conservar os alimentos. Sem ela também não teríamos aprendido a cavalgar (pobres cavalinhos), barcos não existiriam, controles remotos, automoveis, computadores e assim por diante.
O fato é que estamos sempre facilitando nossas vidas com inventos ou atitudes que nos rendam menos trabalho. Mas preferimos chamar isso de progresso.
“Quer saber a melhor forma de fazer um serviço, peça a um preguiçoso para executá-lo”, alguém disse isso certa vez e eu concordei de imediato. O preguiçoso na verdade não tem medo de trabalho, apenas faz de forma mais criativa.
Ah, o papo acabou quando eu, num desses exemplos disse: “ Sem preguiça não teríamos hierarquia!”
E tenho dito.