sábado, dezembro 31, 2005

Sem copy right, só copy left

Aqui estou eu, já tecida toda a megalomania
Cinicamente feliz, degustando a ilusão
De que alguma inteligência necessária seria
Outras horas por orgulho, pra não perder a viagem
Profunda ou não, luz ou escuridão, nela mergulharia
Um espelho quebrado, um mundo em pedaços, um amor traído,
um coração partido, himem deflorado, sopro soprado, esperança destituida
Um morto reconhecido, tempo perdido, enfim, um rico falido
Qualquer significado, qualquer mera explicação
Sonho, miragem,mentira,engano, erro, perda, dor
qualquer sensação. ódio, medo, exclamação.
Com tudo me acostumo, de nada reclamo
O mundo girando em outra direção
Oi, bom dia, tudo bem? Olha, na verdade eu estou pouco me lixando
No final o nome já diz
Quem fica? Certeza que ninguém fica.
degolaram o premio nobel da paz.
Não sei se foi governo, fanático ou campanha publicitária
nobel da paz também morre
Que ironia da vida
Só eu não faturo com isso

(Domínio público)