Passagens da minha vida.
Voltava eu sabe-se lá de onde, uma velhinha negra observava o movimento (ou ausência dele) na porta de casa. Olha pra mim e pergunta:
- Tem visto Fulano? (não me lembro o nome, foda-se)
Fiz que sim com a cabeça, num movimento quase reflexo.
- Morreu faz tempo. Ah, branco falso!
Continuei passando e ia começar a rir. A velha cantou uma cantiga sertaneja muito antiga que falava sobre sofrimento, solidão e morte.
"Sertaneja" foi o termo que achei pra definir aquela canção tão enraizada, isso quer dizer que tem a ver com os povos antigos do sertão e não com João Paulo e Daniel.
Pois é, até o fim da rua podia ouvir o canto agourento da velha conhecida (não a toa) como A Bruxa. Voltei pra casa me sentindo ironicamente abençoado.
- Tem visto Fulano? (não me lembro o nome, foda-se)
Fiz que sim com a cabeça, num movimento quase reflexo.
- Morreu faz tempo. Ah, branco falso!
Continuei passando e ia começar a rir. A velha cantou uma cantiga sertaneja muito antiga que falava sobre sofrimento, solidão e morte.
"Sertaneja" foi o termo que achei pra definir aquela canção tão enraizada, isso quer dizer que tem a ver com os povos antigos do sertão e não com João Paulo e Daniel.
Pois é, até o fim da rua podia ouvir o canto agourento da velha conhecida (não a toa) como A Bruxa. Voltei pra casa me sentindo ironicamente abençoado.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home